Queria ultimamente ter postado mais aqui, porém a falta sobre o que escrever e de vontade falaram mais alto, e eu, como uma pessoa preguiçosa normal, tentei evitar a fadiga. Mas não sei, hoje alguma forma de inspiração tomou conta de mim. Foi estranho, mas com o tempo, consegui a aprender a lidar com o bizarro. - hoje seguindo conselho da psicóloga e falando tudo que eu sempre quis falar 1bj.
Na virada do ano, só conseguia pensar no quanto ótimo iria ser. Imagina só, tinha tudo. Melhores amigos, apoio, namorado, conversas de dias inteiros com qualquer pessoa no msn. Mas tudo foi despedaçando, acredito que a maior parte da culpa foi minha. é típico da minha pessoa ter as coisas na minha frente e desperdiçá-las.
Tudo começou no dia da virada mesmo. Não encontrei ela, a praia estava lotada, me sentia uma formiguinha no meio de plantações procurando um grão de açúcar. Não me lembro direito, mas acredito que só a achei 1 hora depois. Decidimos encher a cara, como de costume. Não foi tudo isso. Depois de cansativos 60 minutos, fui para casa. - conselho: nunca misture champagne com cerveja.
Voltei para cidade que a minha mãe insiste tanto que eu chame de natal. Insuportável e patético. É ai que eu começo com o assunto namorado. Mas deixa de lado um pouco. Em Janeiro nenhum dos dois realmente se importava. Sem o melodrama normal, mas eu sempre quis mais, sempre desejei mais. E por mais que eu amasse ele, me sentia desvalorizada na época. Como se faltasse um pedacinho, bem pequeno, mas que fazia a diferença.
Excluindo as discussões diárias com os meus pais pelo fato de eu ser muito nova para ter um relacionamento, voltei para a praia, agora com uma amiga minha - é agora que eu perco quem eu chamava de 'melhor amiga', aquela da virada do ano mesmo - escolhi ir com ela porque por mais que eu dissesse que não, ela me entendia de uma forma que eu ainda não me entendo, isso me assusta um pouco. Em arroio do sal, revi uns amigos meus - incluindo meu ex namorado (1 ano e meio) - descobri algumas coisas desagradáveis que estragaram minhas férias completamente, quem conviveu comigo sabe. Depois de tentar afogar as mágoas em um copo de uísque e ouvir 'rehab' da Rihanna, continuei me sentindo vazia e superficial. Chorei muito mais do que eu sempre achei que fosse capaz sentada em um puf na hora da chapinha.
Voltei pra cá, mesma rotina, mas agora com um impasse, brigas conjugais. Partia meu coração, todas as noites antes de dormir ficava pensando aonde eu tinha errado e porque ele tinha feito o que fez. Acho que é isso que a gente ganha quando fica cegamente apaixonada por alguém. Depois disso, abri meus olhos, não confiei mais. Nada nunca foi um mar de flores e não é até hoje. Logo após o silêncio vinha a explicação, e o pior de tudo é que eu tive que me mostrar como se eu fosse forte, invencível e inquebrável. Quando eu enxerguei a mão sem a aliança me senti uma idiota, queria desaparecer. Mas eu continuei lá, lutei até o fim.
Nunca acreditei em segundas chances, mas decidi me ajudar e acabar com o sofrimento de uma vez. Voltei para praia com a minha prima que eu não conseguiria viver sem. Foi muito melhor do que com a minha amiga, só que o troxa do meu outro primo que pensa que abala começou a "querer" ela para ele. Foi o cúmulo. Conheci pessoas novas, gostei de conversar com elas, de passar meu tempo com elas e de descobrir como é bom ter gente no nosso redor que gosta da convivência. Tomei um torrão no sol, fiquei com a marca dos óculos, todo mundo riu de mim. Me senti uma palhaça.
A volta as aulas foi uma tortura, eu estava brigada com praticamente todo mundo e me senti a pessoa mais deslocada da face da terra dentro daquela sala de aula. Continuei brigada com o namorado. Foi bem nesse tempo que eu pensei que não daria certo e que eu devia terminar, não tive a coragem o suficiente. Nunca tenho. Na verdade, eu nunca soube o que poderia dizer. As aulas começaram, me senti minúscula e insignificante. Não levei química a sério e no fim do bimestre veio as consequências, e com um sorriso no rosto eu disse 'tudo bem, eu recupero'. Mas na verdade, não entendo como que tem muitas pessoas na sala de aula que estavam piores do que eu e conseguiram a média. Não sei se não foi dó dos professores ou se essas pessoas são puxa-sacos mesmo. Acho que os dois.
E agora, 06/06/09 as 23:06, continuo me sentindo vazia. E sabe por quê? Porque eu ainda não alcancei o que eu queria e muito menos o que eu preciso. Esse texto não está nem um pouco formal, eu sei que depois que muita gente lê vão ficar falando pelas minhas costas dos meus problemas pelo simples fato de que eu faço isso. E agora se você leu até o final e achou que eu falei muita coisa, acredita em mim, eu não disse nem a metade.
"descobri algumas coisas desagradáveis que estragaram minhas férias completamente quem conviveu comigo sabe. [...]Chorei muito mais do que eu sempre achei que fosse capaz sentada em um puf na hora da chapinha." É, EU SEI. ehauihuiaui *medo*
ResponderExcluir