vou pra Porto Alegre, tchau.

Passeio para POA, deveria ter sido havido momentos de exaltações e brincadeiras entre amigos e além do mais, pessoalmente, eu iria rever minha linda cidade natal e pensar em qual canto dela irei morar no final do ano que vem, pensei no Menino Deus, mas acredito que seja muito afastado da UFRGS e eu, como sempre tento evitar a fadiga, preferiria estar em algum local mais próximo da aclamada federal gaúcha.
Retornando ao passeio, visitamos a exposição do corpo humano, é impressionante e tudo porém eu particularmente esperava muito mais, como aquelas coisas fascinantes que acompanhamos em alguma aula de anatomia ou no Discovery Chanel, porém me enganei, a parte que mais me chamou atenção foi ver como meu tão necessitado fígado irá ficar em alguns anos se eu não largar o meu belíssimo vício, parece que entra em decomposição dentro de nós mesmos, naquele momento decidi que Amy Winehouse life style não é tão legal como eu sempre achei que fosse. Acredito que meu divertimento se resumiu em jogar uno na saída daquele lugar, tanto porque a droga da guia não sabia me explicar nada direito, aposto que quando entrou naquela cabine com o motorista a viagem inteira, ficou decorando o que estava escrito em qualquer livro de biologia do ensino médio. Patético.
A pior parte de tudo foi a volta, não por falar que a companhia do meu círculo de amizades não seja agradável, contudo sempre existe algum retardado que senta sempre no fundo do ônibus com excesso de açúcar no sangue cantando sempre só a primeira frase de uma música e depois batendo palmas pra ela, me deu dor de cabeça. Pensei que se eu ouvisse a voz do meu namorado ajudaria, não foi bem assim. Decidi ver então o filme que estava passando, "O procurado", mesmo assim, quando acontecia uma cena de sexo, o bando de problemáticos mentais faziam um escândalo, cheguei a conclusão que de aniversário eles necessitam de uma garota de programa.
Em Farroupilha, a tragédia aconteceu. Não suporto ver nenhuma amiga (o) minha triste e foi aí que aquela sensação que eu estava tendo que algo completamente desastroso iria acontecer se realizou. Não irei citar detalhes, quem sabe, sempre vai saber. O que eu mais queria naquela hora era dar um abraço de consolo nela, mas nenhum dos professores que nos acompanhavam iriam deixar isso acontecer, já que eu obviamente poderia cair numa curva brusca que o motorista que dirigia a 40 Km/h fazia. Entretanto, depois do ocorrido, decidimos ficar falando de morte, não foi agradável, me lembrou da minha avó, não que eu não goste de lembrar dela, só que é triste demais saber que ela nunca mais irá voltar. Mas como a minha tia sempre me diz c'est la vie!
E agora volta a rotina monótona de sempre, repetindo todos os dias coisas que ultimamente não têm chamado a minha atenção.

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