Enquanto a metódica história da menina ocorre trancada entre quatro paredes, a carregar em suas costas as dores do próprio mundo e com uma enorme dúvida aonde as coisas haviam dado errado, falaremos do tão aclamado e frio rapaz, cuja indiferença, segundo a moça, é perturbante.
É meu amigo, digamos que as coisas para ele continuaram as mesmas, com ou sem ela, aquela velha rotina de passar os fins de semana com os amigos e em festas sempre foram mais importantes, acredito que ele nunca realmente entendeu porque ela corria atrás e todo aquele blá blá blá de sempre. Acho mudança nenhuma faria se as coisas tivessem dado certo, agora como alguns dizem, é tarde demais. Prestem muita atenção nisso que estou prestes a dizer-lhes: a dor tornou-se amiga da moça cujo coração de pedra foi partido pelo moço cuja atenção é inexistente. Mas com todo respeito, e ele com isso? Nunca realmente se importou ou fingiu se importar.
Não posso esquecer de mencionar a aliança que ele a deu e todas as noites quando ela ia dormir aos prantos a pensar em cada mínimo detalhe, o máximo que faz é pensar consigo mesmo que comprou a droga do anél, o que mais poderia ela pedir? Talvez, quem sabe, ela não queria alianças, bichinhos de pelúcia e todos esses mimos, só queria alguém pra chamar dela, pra abraçar e pra fazer companhia. Porém, da mesma forma, ele continua supervalorizando os amigos e amigas (que na verdade não sabemos se são realmente só amigas), estou consciente que deveriam ter tido problemas, mas não o suficience para haver pessoas se ignorando de uma parte.
Mas em via das dúvidas, vamos deixar nosso "cavalheiro" segurar o taco de sinuca, já que isso é extremamente mais significativo do que saber em como o coração da moça pula cada vez que escuta a voz dele, ou em como ela gosta de somente ter ele ao lado e o melhor, não precisa nem falar nada, ela só queria roubar o coração dele, tão rápido quanto ele roubou o dela. Aposto que se ele soubesse... ah se ele soubesse, diferença alguma iria fazer.
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