O relógio fazia seu tic tac incansável enquanto ela tentava adormecer em uma noite misteriosa de inverno. As cobertas cobriam a interminável sensação de frio que vinha de fora para dentro, agora só faltava ela se desfazer do enorme frio que vinha de dentro para fora. E virava de um lado para o outro, tirando com os próprios pés suas meias três quartos. Olhava a hora, ouvia os tic-tacs, mexia o corpo procurando alguma resposta, ligava e desligava a luz. Nada, nada adiantava, parecia que estava deitada sob carvões que queimavam ardentemente suas costas e a impediam de pegar no sono.
Acabou fazendo a última coisa que havia passado pela sua cabeça naquela noite: abrir uma pequena caixinha roxa que escondia dentro de uma gaveta. Junto com a caixa aberta, vieram também palavras como sofrimento, dor e arrependimento. Agora, mais do que nunca, percebeu finalmente que ele não ia mais retornar.
Inconscientemente ela esperava algo além dos filmes de Hollywood, que ele a ligasse falando que iria retornar a cidade e que iria a tomar em seus braços e a levar embora, digo... sem erro algum. Foi só mais uma das vezes em que sonhou acordada esperando o momento certo para dizer como se sentia para ele. Pegou o celular e olhou fixamente ao seu nome e aos primeiros dígitos '01451', foi isso que a faz desistir instantâneamente.
E porque sempre desistiu, sempre voltou atrás, sempre procurou em outros o que ela um dia teve? Por medo, insegurança... ou melhor, para evitar fazer com que ele chore mais do que já chorou.
Quem ama espera... e eu continuo aqui e te espero incansavelmente.
Acabou fazendo a última coisa que havia passado pela sua cabeça naquela noite: abrir uma pequena caixinha roxa que escondia dentro de uma gaveta. Junto com a caixa aberta, vieram também palavras como sofrimento, dor e arrependimento. Agora, mais do que nunca, percebeu finalmente que ele não ia mais retornar.
Inconscientemente ela esperava algo além dos filmes de Hollywood, que ele a ligasse falando que iria retornar a cidade e que iria a tomar em seus braços e a levar embora, digo... sem erro algum. Foi só mais uma das vezes em que sonhou acordada esperando o momento certo para dizer como se sentia para ele. Pegou o celular e olhou fixamente ao seu nome e aos primeiros dígitos '01451', foi isso que a faz desistir instantâneamente.
E porque sempre desistiu, sempre voltou atrás, sempre procurou em outros o que ela um dia teve? Por medo, insegurança... ou melhor, para evitar fazer com que ele chore mais do que já chorou.
Quem ama espera... e eu continuo aqui e te espero incansavelmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário