Tudo começou em meados de 2007, a moça conheceu um rapaz que se apaixonou. Até então podemos relevar o fato de que está tudo bem e que a única cor que deve estar na sua cabeça, neste momento, é o vermelho, demonstrando o amor que um sentia pelo outro. Mas é ai que se engana, pela parte dela não existia essa cor, não existia nenhuma na verdade. A menina estava tão fechada ao mundo exterior que não enxergava nada além da própria vida. Coitado, ainda não sabia o que o esperava pela frente.
Uma breve definição que não se encontra em nenhum tipo de dicionário
tristeza: é a falta de algo ou alguém que são insubstituíveis, mas essa pessoa e/ou objeto não sabe disso.
sinônimos: agonia, depressão.
O tempo foi se passando e digamos que até metade do ano de 2008 estava tudo correndo bem. Ela o ignorava e falava mau dele para as amigas, ele chorava pelos cantos imaginando porque ela havia partido seu coração daquela maneira. Talvez quem fosse indigno de amor e de confiança aqui fosse a frieza da menina que pouco se importava com o que o pobre coitado estava sentido e muito menos com o que ele queria. Ela sempre estava em primeiro lugar, o sentimento de orgulho a domava completamente e a tornava alguém, podemos falar, lastimável.
Ela já havia se acostumado com a rotina infalível de viver em plena solidão, mas o mesmo alguém de sempre não iria deixar isso acontecer por mais tanto tempo assim. Acredito que, ao meu ponto de vista, ele via nela alguém cuja perseverança era algo admirável, mas eu já não enxergava a personalidade daquela menina com tantas qualidades desse jeito como o cego apaixonado via. Ele a acompanhava na sua vida de idas e vindas, de altos e baixos e nunca deixou de apoiá-la nos momentos de dificuldade. Acredito que esse seja o motivo pelo qual ela nunca cogitou a possibilidade de passar o tempo com ele.
Privava-o de viver sua vida e fazia com que ele vivesse a dela e cada vez que tentava se afastar daquela maldita menina, ela o chamava para mais perto ainda e o fazia acreditar que dessa vez era de verdade, que ela estava arrependida e que ele sempre foi o dono do coração dela. Mentira. Quer dizer, outra mentira.
Nota:
Ela nunca se importou.
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