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Porque esperar de alguém é sempre mais ousado do que pensamos que seja. é algo que releva os normais momentos da espécie humana. Não obtemos a consciência necessária e acabamos nos tornando um vicío, um maltrato. Nunca se enxerga o que realmente se precisa, na verdade, quando a necessidade aparece, talvez não seja mais gostar, daí abrem as portas para os sentimentos maléficos de dor e submissão.
Com todas as vias de dúvidas, não há uma alma viva que se importaria, afinal, porque deveria? Os problemas que pertencem a nós são altamente solitários e as palavras que usariamos para descrevê-los seriam um tanto quanto cruéis, a causa sempre é porque transferimos nossa vida para outra pessoa, com a sensação que tudo será resolvido.
Não sei se vem ao caso, mas hoje no meu caminho para a sala de aula do curso, ouvi uma mulher falando que mesmo com a falta de compromissos que existem em algum relacionamento, alguém sempre sai ferido e machucado. Pensei nisso o resto do dia. Vejo as coisas regredirem para um passado não tão distante e nunca falo nada, apesar de achar importante fazer algum comentário, contudo a vida me ensinou que quando ficamos quietos vemos coisas que nunca veríamos se alguma palavra tivesse sido pronunciada.
E mesmo com a minha falta de experiência e de somente conviver com letras musicais e contrariedades criadas pela minha própria mente, me tornei uma prisioneira dos meus pensamentos e não vejo um jeito sutil de escapar. Conscientemente e fisicamente me sinto abalada porque eu não enxergo nas outras pessoas algo que seja bom para mim, que me faria bem. O certo a fazer agora é contar os dias para o final de 2010, quando eu finalmente me desprenderei dessa vida de loucuras e irresponsabilidades.

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