Hoje, no meio de uma das minhas intermináveis pausas para descanso no meio da monótona tarde, me peguei ponderando sobre alguns momentos que chamaram a minha atenção durante essa semana. Talvez seja loucura minha, mas acabei concluindo que ninguém é aquilo que realmente queria ser.
Olhos azuis, cabelos lisos e um corpo perfeito não satisfazem mais. Todo mundo quer um pouco mais e ninguém está completamente satisfeito com o que é. Então, acabamos nos submetendo a um "novo mundo", fazemos amizades com pessoas cujas influências só farão diferenças na hora de festas ou do uso de substâncias ilegais. Incrivelmente, nos tornamos não "alguém", mas sim "alguma coisa".
Tenho escutado frases nessa semana do gênero "ela tá virando alguma coisa que não pode estar certo" e foi aí que comecei a pensar sobre o assunto. Seríamos nós, seres humanos, realmente tão influenciáveis assim? Diariamente, percebo que a convivência é algo que muda as pessoas, contudo eu canso de repetir para todos que vêm a mim reclamando de seus pequenos problemas que ninguém é capaz de mudanças, as adaptações nos fazem ser quem mostramos. Ou você não concorda que só pelos lugares estipulados pelos professores em sala de aula, o círculo de amizade aumenta e adquirimos características semelhantes àqueles que consideramos "novos amigos" ou de uma "amizade perdida no tempo"?
Passamos por ridículos, patéticos e insignificantes perante aos olhos daqueles que queremos mostrar que somos, que podemos. Vejo todos os dias, algumas pessoas tentando desesperadamente recuperar seu espaço em um grupo, só que tudo que é nosso se vai um dia e se realmente voltar, dai sim podemos dizer que é nosso. É o mesmo com as amizades, sei que se conselho fosse bom não seria dado e blábláblá, mas o certo a fazer é deixar ir e só o tempo dirá os resultados, tantos positivos como negativos.
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