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Hoje, numa longe e perdurante aula de física cujo assunto era eletricidade e, apesar de todos os barulhos perturbadores, tentei prestar atenção nas palavras da pobre professora que ficava plantada na frente de um bando de idiotas tentando passar algum tipo de conhecimento: "Na física, os elétrons com cargas iguais se repelem e os com cargas opostas se atraem".
No mesmo momento, a sensação de insatisfação e vontade de expressão tomou conta de mim, e acabei todos meus pensamentos em um simples sei lá. Os opostos se atraem não tanto na física como na vida em geral, mas não se suportam por muito tempo assim. Então as pessoas procuram alguém igual, com pequenas diferenças e atitudes e acontece a mesma coisa, se afastam mais ainda.
Mesmo assim, são incontáveis as vezes que tentamos nos aproximar de algum "elétron igual" e muitas vezes somos rejeitados sem dó nem piedade pelo atómo que nos sustenta. Mas, se procurarmos por "elétrons opostos" a decepção pode ser que seja menor, pode ser que não seja. Com tudo isso, numa enorme manhã de terça feira, cheguei a conclusão que as regras da física não se aplicam a vida real. Porque se fossem, tudo seria muito fácil não concorda? E quem não gosta de um desafio de vez em quando.
Na física não existe amor platônico, na vida real sim. Na física também não existe erro nenhum, na vida real sim. Acho que comparar essa tão complexa matéria a tudo seria como comparar branca de neve com scooby doo: não dá muito certo.
Mas, afinal de contas, pode ser que até demore um pouquinho pra algum corpo jogar seu magnetismo em você e te atrair, e este, talvez, não se atrai porque queira: então ser sozinho é uma opção. Seria só uma mera coincidência quando uma pessoa aparece justamente na sua vida, sem nenhum aviso? Quero dizer, com tantas escolas pra estudar, tantos bares para ir, tantos parques para frequentar, a "pessoa certa" decide aparecer logo aonde você está.
E eu acabo isso com a mesma ideia e o mesmo final: sei lá!

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