all alone

Tudo tem uma continuação e o que ela passou não seria diferente: continuou - um tanto quanto vazia - mas ainda está lá. Faziam mais ou menos 15 dias que estava a procura de algo e/ou alguém que preencheria tudo que dizia faltar dentro dela mesma. Não entendo, na verdade nunca entendi porque da tão dita necessidade do acompanhamento, mas digamos assim, é algo agradável e uma vez acostumada, uma pessoa não abriria mão disso.
E não foi que ela queria, não me entendam mau, ela abriu mão porque não tinha mais forças para pensar em um final mais cruel para seu pobre coração - que um dia teve a audácia de chamar de pedra! - o mundo deu voltas e voltas e colocou sua cabeça de novo no lugar aonde pertencia. Num lugar distante do que se costumamos chamar de distância e ignorância, é triste ver no que ela está se tornando, mas digamos assim, essa não é a palavra certa, é deprimente ver por onde ela está caminhando.
Bebidas alcoólicas, festas, garotos e mais garotos. Acho que eu e você já sabemos do que eu estou falando. É melancolia, é sofrimento, é tristeza... é a solidão.

"Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho"
(Vinícius de Morais)

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