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Em inúmeras situações, me encontrei em um beco sem saída. Sempre perguntava a mim mesma o que realmente faltava e porque. Não sei, acho que simplesmente perdi a fé na vida. Nossas expectativas e colocações as vezes não são necessárias, e bem pelo contrário, nos prejudicam tanto que desejamos nos esconder em baixo de uma ponte e esperar o crepúsculo do dia.
Não sabemos aonde pertencemos, pelo menos, tenho certeza absoluta que eu não sei nem para onde ir agora. E voltando no tempo, percebo que más escolhas são o que me fazem ser quem sou hoje, por mais incorreta e infiel aos meus pensamentos que eu seja, não posso mudar, e infelizmente, acho que não faz agrado a ninguém o modo em que me porto.
Tudo isso é um modo de dizer que me sinto perdida, preenchida por bobagens e antídotos desconhecidos. Os refúgios? Quem sabe eu não possa me isolar no quarto com o meu violão tocando notas incertas e músicas que ainda nem existem ou fico em silêncio, e acho que isso é uma das maiores proezas que foram concebidas a mim.
O silêncio de aguentar tudo e nunca abrir a boca, de guardar informações como um túmulo, de ouvir e saber que as pessoas falam mau de mim e nunca abrir a boca para tirar satisfação. Segundo a minha mãe, isso é estar em um nível acima, não se deixar abalar. é inutilizável. E vou continuar sem falar nada, já mencionei, mudanças são extremamente complicadas e mau feitas. Se as pessoas pensam que alguém não se dá o valor próprio, nunca vão deixar de pensar isso. E na minha inocência, acreditei veemente nisso.
O final da história é o importante, mas dessa aqui não, tanto porque o sentimento também não muda, ele se adapta, como nós. Todos somos falsos e todos temos duas caras, só basta saber com quem somos e a causa.

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