Hoje eu olho para trás com mais convicção. Acredito que seja até um certo grau elevado de maturidade, porém arrependo-me gravemente de certas coisas cometidas por mim a alguns anos atrás. Não, eu não me refiro a relacionamentos, na verdade, nem poderia, já que me encontro numa situação bem favorável em meu atual namoro. Entretanto, são algumas amizades que trazem a saudade no meu peito e o aperto no meu coração.
Esses dias, parei por um tempo. Refleti. Meu espírito envelhecido falou mais alto e de alguma forma dominou meus pensamentos. O que teria acontecido se o meu orgulho não tivesse falado mais alto, se eu tivesse sido mais humilde? Talvez pelo menos não teria sido bloqueada do msn por velhas amizades, se é que podemos a chamar assim.
Fotos, recordações, festas... tudo isso trás a tona algo que ultimamente são poucas as pessoas que fazem - apoio - Se houvesse algo errado, não era eu quem resolvia, mesmo se o problema fosse meu. Ninguém se importava em levar um soco diariamente para proteger um amigo, e agora o que aconteceu com esse sentimento?
Nada, ele só foi se ocultando com o passar dos anos, foi diminuindo, diminuindo e diminuindo gradativamente, até que um dia todos acordaram e ele não estava mais lá. Mas eu não. Ah não mesmo. Quem é amigo deve permanecer amigo, independentemente das circunstâncias ocorridas no passado, que são deixadas para trás ou jogadas ao vento e, depois, ele se encarrega de atirá-las a distância de nós.
Eu sinto falta de quem eu costumava ser. Sem medo, sem preguiça de tentar mudar, e de um jeito ou outro, eu devo tudo a quem sempre me apoiou, que infelizmente não se encontra mais aqui presente. Com o tempo, eu aprenderei a esquecer tudo isso, mas hoje, eu acordei com um aperto no coração... impreenchível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário