Sempre procuramos desculpas para o comportamento alheio, de modo que pensamos como se tudo fosse nossa culpa. Mas não é. Talvez haja um certo desprendimento de alguma parte, algum tipo de frieza. Contudo, o impressionante é que mesmo tendo em mente tudo que está ao nosso decorrer, é tudo isso que faz falta.
E sem querer escrever outro texto melodramático falando da histórinha e uma menina e de um menino, decidi só falar a história, sem tomar partes, por que tudo que aconteceu, já foi passado, morreu e foi, mas ela não sabia disso. Surpreendentemente, quando parece que tem uma perfeita conexão, algo sempre estraga. Não digo que apareceu uma outra pessoa na vida de ambos, pois estranhamente existe algum tipo de amor envolvido. Um amor frio e insnsível, daquele gênero que os dois podem estar em algum lugar (só eles), mas nenhum faz questão de ficar lado a lado. Acho que seria extremamente rigoroso demais falar tudo que acontece, no entanto ninguém se importa de ler sobre o sofrimento alheio, certo? Não há muito o que dizer, só posso afirmar, com todas as forças que tenho, é aquele buraco vazio no meio do peito, que não é um beijo, relações íntimas ou coisas assim que preencherão, é a convivência, que cada vez destrói os sentidos.
Talvez eles apenas não fossem destinados para estarem juntos. Como é triste, por que o futuro a frente era tão belo, tão simples. Dizem que o que é para ser, será. Ah aposto que ninguém consegue mais acreditar essa balela. Agora, o que possivelmente poderá acontecer com cada um? Essa pode ser considereda a resposta mais fácil que eu poderei dar em toda a minha vida. Ela vai segui em frente, daquele jeito todo desastrado e mau humorado, mas sempre com um sorriso no rosto. No entanto ele, ah ele vai sair, beber, ir pro "agito" como custumava dizer. Tenho certeza que se algum deles soubesse que a luz do fim do túnel fosse tão calculista, acho que nem teriam entrado lá pra começo de conversa. Mas tudo bem, o que passou, não passou.
Porém, são os três t's. Transeunte, transformador e triste.
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